Mesmo com a redução do consumo de água verificado na cidade de São Paulo, o nível do sistema Cantareira continua a cair na mesma velocidade do início do ano. Ontem, ele operava com 25,8% da capacidade. A situação é reflexo da ausência de chuvas.
Desde que a Sabesp deu início à captação de água do volume morto, no dia 15 deste mês, o sistema Cantareira perdeu 9,3 bilhões de litros segundo o comitê de gerenciamento da estiagem, formado por técnicos da ANA (Agência Nacional das Águas) e do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica).
O volume é equivalente a 0,9 ponto percentual da capacidade total do sistema (1,1 trilhão de litros), indicando uma queda média de 0,15 ponto percentual por dia - a mesma observada em janeiro (0,16) e superior à de março (0,1).
Se a estiagem persistir e a queda se mantiver constante, o volume disponível atualmente no sistema pode se esgotar em meados de novembro, antes do início do próximo verão - que se inicia em meados de dezembro.
Uma solução seria rebaixar novamente o nível das bombas flutuantes, para captar o restante do volume morto ainda não aproveitado. A medida, porém, ainda não é cogitada pela Sabesp.
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